Audiência do Papa á Fraternidade Eclesial Comunhão e Libertação:os movimentos ao serviço
da comunidade eclesial
(24/3/2007) Mais de 70 mil pessoas, de 52 países, reuniram-se esta manhã com o Papa,
na Praça de São Pedro, para assinalar os 25 anos do reconhecimento pontifício da Fraternidade
eclesial Comunhão e Libertação (CL). Na sua intervenção, Bento XVI convidou os
presentes a irem por todo o mundo, levando "a verdade, a beleza e a paz que se encontram
em Cristo Redentor", desafio que já tinha sido lançado por João Paulo II. O Papa
lembrou o fundador do CL, Luigi Giussani, a cujo funeral presidiu ainda enquanto Prefeito
da Congregação para a Doutrina da Fé, e manifestou a sua homenagem e gratidão perante
a experiência deste movimento, empenhado em "testemunhar a beleza de ser cristão num
tempo em que se estava a difundir a opinião de que o Cristianismo era algo de cansativo
e que oprimia a vida". Para Bento XVI, o CL tornou-se uma "experiência comunitária
de fé" para um encontro renovado com Cristo. Nesse sentido, sublinhou a necessidade
de "uma total fidelidade e comunhão com o Sucessor de Pedro e com os Pastores que
asseguram o governo da Igreja". Por outro lado destacou a importância da "espontaneidade
e da liberdade que permitem novas e proféticas realizações apostólicas e missionárias",
indicando a centralidade da "unidade da Igreja". "Se os movimentos são realmente
dons do Espírito Santo, devem inserir-se na comunidade eclesial e servi-la para que,
no diálogo paciente com os Pastores, constituam elementos edificantes para a Igreja
de hoje e de amanhã", apontou.