O GOVERNO DA CORÉIA DO SUL PROMOVE POLÍTICAS CONTRÁRIAS À CULTURA DA VIDA
Seul, 23 mar (RV) - O governo da Coréia do Sul promove políticas contrárias
à cultura da vida, pois privilegiam a eficiência econômica em detrimento da dignidade
humana.
A denúncia é dos bispos coreanos em uma declaração publicada ao final
da sua Plenária Episcopal em sul-coreanos. Os bispos apontam como problema no país
a atual legislação sobre o aborto e a promoção da fecundação 'in vitro', mas também
a abertura para novas pesquisas de células embrionárias.
Segundo os bispos,
os resultados destas políticas estão diante de todos: a Coréia do Sul é um dos países
com uma das mais baixas taxas de natalidade do mundo e com a mais alta taxa de suicídio
e abortos. O país registra anualmente, em média, um milhão e meio de interrupções
voluntárias de gravidez enquanto o índice de suicídio é de 24,2 pessoas a cada 1000.
Os
bispos apelam para a promoção de políticas a favor da vida. O presidente da Comissão
Bioética da Conferência Episcopal Coreana, Dom Francis Xavier Anh Myong-ok, confirmou
que os bispos darão continuidade a esta luta em suas dioceses. (AL)