Cidade do Vaticano, 18 mar (RV) - Bento XVI visitou, esta manhã, o Instituto
Penal de Menores "Casal Del Marmo", localizado na periferia de Roma.
O presídio
_ uma espécie de Febem do Brasil _ hospeda 32 rapazes e 14 moças, num total de 46
jovens, todos com menos de 18 anos. A maioria deles é proveniente da Romênia (26),
seguidos da ex-Iugoslávia (10), Itália (9) e Bélgica (1).
O papa foi recepcionado,
à sua chegada ao Instituto Penal, por autoridades civis e religiosas, entre as quais
o Cardeal Camillo Ruini, seu vigário-geral para a Diocese de Roma, o ministro italiano
da Justiça, o diretor do presídio e o capelão do local.
Na homilia da santa
missa que presidiu no cárcere de menores, Bento XVI disse de sua satisfação pela visita,
ressaltando: "O momento mais importante deste nosso encontro é a santa missa, durante
a qual renovamos o dom do amor de Deus. Ele é o amor que nos consola e nos dá a paz,
sobretudo nos momentos mais difíceis da vida".
Após cumprimentar todos aqueles
que participaram da santa missa, especialmente os jovens encarcerados, Bento XVI frisou
que "na celebração eucarística é o próprio Cristo que se faz presente, ou melhor,
é Ele que vem nos iluminar com seus ensinamentos e a nos nutrir com sua Palavra e
com seu Corpo e Sangue. Assim, Ele vem nos ensinar a amar e a nos tornarmos capazes
de amar".
O pontífice concluiu sua homilia, exortando todos, neste tempo da
Quaresma, a refletirem sobre essas verdades e a se converterem, ou seja, a abandonarem
o próprio pecado e a voltarem a Deus. Este _ disse o papa _ é o nosso caminho verdadeiro
de libertação interior e de preparação à próxima Páscoa do Senhor.
Após o seu
retorno ao Vaticano, o Santo Padre assomou à janela de seus aposentos, para rezar
a oração mariana do Angelus, juntamente com os fiéis reunidos na Praça São Pedro.
Na
alocução que precedeu a oração mariana, Bento XVI recordou que "a Eucaristia alimenta,
nos fiéis de todas as épocas, aquela profunda alegria, que se torna uma só coisa com
o amor e com a paz, e se origina na comunhão com Deus e com os irmãos".
Ao
término da oração do Angelus, o pontífice saudou os fiéis e peregrinos, concedendo
a todos a sua bênção apostólica. (MT)