Fazer penitência e corrigir a propria conduta não é moralismo, mas caminho eficaz
para mudar pessoalmente e mudar a sociedade, para melhor: Bento XVI antes da recitação
do Angelus
(11/3/2007) Antes da recitação do Angelus dominical com os milhares de fiéis congregados
na Praça de São Pedro, comentando o Evangelho deste III Domingo da Quaresma, Bento
XVI salientou a necessidade da conversão afirmando que é verdadeira sabedoria deixar-se
interpelar pela precariedade da existência e assumir uma atitude de responsabilidade;
fazer penitência e melhorar a nossa vida. “Esta é sapiência, esta é a resposta
mais eficaz ao mal, a todos os níveis, interpessoal, social e internacional. Cristo
convida a responder ao mal antes de mais com um sério exame de consciência e com
o empenho de purificar a própria vida. Caso contrário – diz – morreremos todos do
mesmo modo Efectivamente ,as pessoas e as sociedades que vivem sem nunca se colocarem
em discussão têm como único destino final a ruína. Pelo contrário a conversão, embora
não preservando dos problemas e desventuras permite enfrentá-los de uma maneira diferente.
Antes de mais ajuda a prevenir o mal, despoletando certas suas ameaças, E em todo
o caso, permite vencer o mal com o bem, se nem sempre no plano dos factos – que ás
vezes são independentes da nossa vontade - certamente no plano espiritual. Em síntese
a conversão vence o mal na sua raiz que é o pecado, embora nem sempre possa evitar
as suas consequências . A concluir Bento XVI pediu a Maria Santíssima que nos
acompanhe e sustente no itinerário quaresmal, que ajude cada cristão a redescobrir
a grandeza, a beleza da conversão. Que nos ajude a compreender que fazer penitencia
e corrigir a própria conduta não é simples moralismo, mas o caminho mais eficaz para
mudar para melhor cada um de nós e a sociedade.