2007-02-18 12:40:42

A Conferência Geral do Episcopado Latino-americano, em Maio, no Brasil, “propõe-se definir as grandes prioridades e suscitar um renovado impulso para a missão da Igreja”


(17/2/2007) Declarou-o Bento XVI, recebendo sábado 17 os Núncios Apostólicos na América Latina, reunidos em vista daquela importante assembleia. O Papa, que referiu “a alegria” com que tomará parte, “se Deus quiser”, na abertura deste importante momento da vida da Igreja latino-americana, começou por exprimir o seu “apreço pelo importante serviço eclesial” desempenhado pelos representantes pontifícios”, uma “missão delicada” que há-de ser “sempre animada por um profundo espírito de fé”.
“Cada Núncio Apostólico é chamado a consolidar os elos de comunhão entre as Igrejas particulares e o Sucessor de Pedro. A ele é confiada a responsabilidade de promover, juntamente com os Pastores e todo o Povo de Deus, o diálogo e a colaboração com a sociedade civil, para realizar o bem comum. Os Representantes pontifícios são a presença do Papa, que assim se faz próximo daqueles que não pode encontrar em pessoa e, de modo especial, de quem vive em condições de dificuldade e sofrimento. O vosso ministério é um ministério de comunhão eclesial e um serviço à paz e à concórdia na Igreja e entre os povos.”
Referindo-se depois especificamente à América Latina, que João Paulo II costumava definir como o “continente da esperança”, Bento XVI sublinhou que esta próxima V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano se coloca na sequência das anteriores, e também do caminho sinodal da Igreja Católica (em referência à Assembleia especial do Sínodo dos Bispos para a América e a sucessiva Exortação apostólica “Ecclesia in América”). Mas qual é o objectivo do iminente encontro da CELAM? Respondeu o Papa:
“Propõe-se definir as grandes prioridades e suscitar um renovado impulso da missão da Igreja ao serviço dos povos latino-americanos nas circunstâncias concretas do início deste século XXI. Tal recapitulação remete para a tradição da catolicidade, a qual, graças a uma extraordinária epopeia missionária, se tornou presente e assinalou com a sua marca a estrutura cultural que caracteriza até hoje a identidade latino-americana”. / “Perante os desafios do actual momento histórico, as comunidades cristãs estão chamadas a revigorar a sua adesão a Cristo para testemunhar uma fé madura e cheia de alegria.”
Perante a aspiração das nações “irmãs” latino-americanas a serem uma autêntica “comunidade, unida na paz e no desenvolvimento cultural e económico”, “a Igreja, sinal e instrumento de unidade para todo o género humano – sublinhou o Papa – encontra-se naturalmente em sintonia com todas as legítimas aspirações dos povos a uma maior harmonia e cooperação, dando-lhe o contributo que lhe é próprio – o Evangelho”.








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