2007-02-15 13:44:37

Papa reza pela paz e estabilidade da Coreia e para que todos os coreanos possam contactar entre si


(15/2/2007) O Santo Padre recebeu nesta quinta-feira de manhã, em audiência, o presidente da República da Coreia, Roh Moo-hyun, acompanhado pela esposa e séquito. Sucessivamente, o Presidente teve um encontro com o Cardeal Secretário de Estado, Tarcisio Bertone. Nos colóquios foram evocadas as cordiais relações entre a Santa Sé e a República da Coreia, asism como o entendimento e cooperação existentes entre a Igreja Católica e as autoridades civis. Abordada também a situação política e social, na Ásia oriental - em especial a evolução do processo de reconciliação na península coreana – e a promoção dos direitos humanos, na Região.


No seu colóquio com o presidente Roh Moo-hyun, Bento XVI entregou-lhe uma mensagem pessoal em que afirma nomeadamente que reza “pela paz e estabilidade da península coreana” e “por uma rápida solução ao problema que impede tantos coreanos de comunicarem entre si”. O Santo Padre vê nesta visita “um claro sinal de estima” do chefe de estado coreano em relação à Igreja Católica, pedindo-lhe que transmita “ao povo da Coreia” as suas “afectuosas saudações”.
“Há mais de 50 anos que o povo coreano tem vindo a sofrer as consequências da divisão, com famílias desintegradas e parentes próximos separados uns dos outros”, recorda Bento XVI, declarando-se “espiritualmente próximo (de todos), nos seus sofrimentos” e assegura que reza por uma rápida solução do problema.

Reconhecendo que “o mundo moderno é marcado por um número crescente de ameaças à dignidade da vida humana”, o Papa manifesta o seu apreço por “aqueles que, no seu país, apoiam e defendem a santidade da vida, do casamento e da família, áreas em que – sublinha, na sua carta – a Igreja Católica na Coreia é particularmente activa”. “Outra fonte de preocupação, inteiramente partilhada pela Santa Sé, é o risco de uma corrida às armas nucleares na região”. “Faço apelo a todas as partes interessadas para que façam todos os esforços visando resolver as tensões actuais, através de meios pacíficos e evitando todo e qualquer gesto ou iniciativa que possa prejudicar as negociações, permitindo ao mesmo tempo o acesso da ajuda humanitária à parte mais vulnerável da população da Coreia do Norte.”
A concluir, Bento XVI assegura as “suas orações e os melhores votos para toda a população da Coreia”, invocando dos santos mártires coreanos “protecção” para os cidadãos desta “amada nação”







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