2007-02-10 13:15:54

Papa recebe novo Embaixador da Costa Rica, falando de ética, desenvolvimento e familia.


(10/2/2007) A necessidade de que todos os cidadãos e autoridades se empenhem a favor do bem comum, ajudando a resolver os problemas com que se defronta o país, e o contributo específico da Igreja nesse sentido – foram evocados pelo Papa, relativamente à Costa Rica, ao receber, neste sábado, o novo Embaixador desta nação da América Central, Óscar Árias, na apresentação das Cartas Credenciais.

Bento XVI começou por sublinhar que a “Costa Rica tem uma forte marca religiosa, que reflecte a fé do seu povo desde há mais de cinco séculos do início da evangelização. Neste sentido (observou), a Igreja católica, fiel à sua missão de levar a mensagem da salvação a todas as gentes, e de acordo com a sua doutrina social, trata de favorecer o desenvolvimento integral do ser humano e a defesa da sua dignidade, ajudando à consolidação dos valores fundamentais para que a sociedade possa gozar de estabilidade e harmonia, de acordo com a sua grande aspiração a viver em paz, liberdade e democracia”.

O Santo Padre referiu expressamente “as circunstâncias sociais que vive a Costa Rica”: crescente nível de pobreza, insegurança pública, violência familiar, forte imigração para os países vizinhos. “Perante situações por vezes conflituosas e para defender o bem comum, os bispos costa-riquenhos “oferecem a sua colaboração com iniciativas que favorecem o entendimento e a conciliação, levando a promover a justiça e a solidariedade e fomentando – quando é preciso - diálogo nacional entre os responsáveis da vida pública”.

Bento XVI advertiu que “tal diálogo deve excluir qualquer forma de violência e ajudar a construir um futuro mais humano com a colaboração de todos”. Aliás, recordou ainda, “as melhorias sociais não se alcançam só através das necessárias medidas técnicas, mas também promovendo reformas que tenham presente uma consideração ética da pessoa, da família e da sociedade”.
O Papa encorajou “todos os costa-riquenhos” a serem “protagonistas e artífices do progresso do país”: “cada um, segundo as suas capacidades e possibilidades, está chamado a dar o próprio contributo ao bem da pátria, baseado numa ordem social mais justa e participativa”.








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