2007-02-10 13:15:30

Deus julgará sobre as obras; e quem não acredita aprecia a caridade salientou Bento XVI recebendo em audiência 7 mil membros das Misericórdias italianas


(10/2/2007) No fim da vida seremos julgados sobre o amor, sofre os factos e sobre as obras. Porque Deus “perguntar-nos-á se amámos não de uma maneira abstracta ma concretamente. E não se deve esquecer que também os não crentes são sensíveis ao testemunho concreto da caridade”.
Foi o que afirmou Bento XVI recebendo neste sábado na grande aula das Audiências no Vaticano cerca de 7 mil membros das Misericórdias, a forma mais antiga de voluntariado organizado no mundo.
“O amor é uma linguagem que chega directa ao coração e o abre á confiança. Exorto-vos como fazia São Pedro com os primeiros cristãos a estardes sempre prontos a responder a todo aquele que vos perguntar a razão da vossa esperança.”
As misericórdias reúnem em Itália mais de 700 confrarias, e mais numerosos ainda os grupos de doadores de sangue “Fratres” num total de mais de 100 mil voluntários. A sua realidade associativa, recordou Bento XVI constitui um exemplo típico da importância que tem conservar as próprias raízes cristãs na Itália e na Europa. Mas as raízes para continuarem devem dar fruto, devem manter-se vivas e sólidas
O Papa recordou depois que no juízo final Deus perguntará se amámos não de uma maneira abstracta mas concretamente, com os factos. E como dizia São João da Cruz seremos julgados sobre o amor
“Quanto é necessário – prosseguiu o Papa – que também hoje, especialmente nesta época marcada por tantos desafios humanos e espirituais, que os cristãos proclamem com as obras o amor misericordioso de Deus.”
Das Misericórdias o Papa apreciou a carga espiritual e a função educativa: o voluntariado – recordou – não pode reduzir-se a simples activismo








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