2007-02-07 12:54:29

Bento XVI exalta o papel da familia cristã, e convida os bispos da região italiana da Lombardia a defender a vida e a cultura da legalidade.


(7/2/2007) Existe um laço inseparável entre a ideia que a Igreja tem de si mesma e o modelo de família fundada no matrimónio. Recordou nesta quarta feira Bento XVI que prestou homenagem á memoria de um casal de judeus romanos, os cônjuges Prisca e Áquila, que em Corinto foram colaboradores do Apóstolo Paulo. “A sua relação matrimonial ajudou Paulo, que vivia na mesma casa, a compreender a comunhão esponsal entre Cristo e a Igreja: o Apóstolo indirectamente modulou a vida da Igreja sobre a da família que o hospedava porque a Igreja é indirectamente a família de Deus”, explicou Bento XVI sublinhando que graças á fé e ao empenho apostólico destes esposos o cristianismo chegou á nossa geração. “E também hoje – disse – é sempre e só assim que a Igreja cresce.”
Segundo o Papa, este facto mostra como é importante a tarefa dos esposos cristãos. Era assim na primeira geração, e assim será sempre: cada casa pode transformar-se numa Igreja.
Defendei e promovei a cultura da vida e da legalidade. É a exortação que Bento XVI dirigiu esta quarta feira na Basílica de São Pedro aos bispos italianos da Lombardia nestes dias em Roma para a visita quinquenal ad limina Apostolorum. O episcopado lombardo guiado pelo arcebispo de Milão Cardeal Dionísio Tettamanzi foi fortemente encorajado a testemunhar o Evangelho em todos os âmbitos, especialmente onde emergem os traços negativos de uma cultura consumista e edonista, do secularismos e individualismo, onde se registam antigas e novas formas de pobreza com sinais preocupantes – disse o Papa- do mal estar juvenil e fenómenos de violência e criminalidade.








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