2007-01-27 19:39:10

MENSAGEM DO PONTIFÍCIO CONSELHO DA PASTORAL PARA OS AGENTES DE SAÚDE POR OCASIÃO DO DIA MUNDIAL DE COMBATE À HANSENÍASE


Cidade do Vaticano, 26 jan (RV) - Celebra-se no próximo domingo, o 54º Dia Mundial de Combate à Hanseníase, celebrado anualmente, no último domingo do mês de janeiro. Para a data, o Pontifício Conselho da Pastoral para os Agentes de Saúde endereçou uma mensagem de solidariedade aos cerca de 10 milhões de doentes que, ainda hoje, não obstante a elevada eficácia dos tratamentos, padecem o contágio do Morbo de Hansen.

Na mensagem, recorda-se também a figura de Raul Follereau que, em 1954, instituiu esse Dia Mundial de Combate à Hanseníase.

Uma doença curável e, portanto, uma doença "esquecida". Mas infelizmente "as coisas não são assim" _ afirma o presidente do Pontifício Conselho da Pastoral para os Agentes de Saúde, Cardeal Javier Lozano Barragán, introduzindo a mensagem.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), segundo cifras atualizadas em agosto de 2006, ressalta uma freqüência de novos casos de contágio em torno de 220 mil por ano. São quase 602 contágios por dia, dos 220 mil por ano: 133.500 no sudeste da Ásia; mais de 40 mil na África; 33 mil na América; 8.600 na área do Pacífico ocidental, e 4 mil na área do Mediterrâneo oriental.

Junto a essas cifras que falam de uma doença curável sim, mas jamais erradicada, outro número consistente mostra uma diferença de quase 77 mil contágios a menos em relação a 2005. O mérito dessa redução deve-se atribuir à tempestividade de tratamentos específicos, chamados de "poliquimioterapia", fornecidos nos centros de tratamento de lepra espalhados pelo mundo.

Todavia, observa o Cardeal Barragán, "onde as condições ambientais de acesso aos serviços sanitários são pouco favoráveis", e se registra "a ausência de prevenção e de higiene, bem como o perseverar do subdesenvolvimento, o bacilo da hanseníase se enraíza e os projetos de total eliminação encontram fortes obstáculos".

Mesmo assim, prossegue a mensagem do organismo vaticano, "os países onde a lepra é endêmica continuarão recebendo gratuitamente os medicamentos que compõem a poliquimioterapia", com a ajuda ativa da OMS. (RL)







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