Washington, 23 jan (RV) - Grupos de defesa dos direitos humanos têm apontado
que a perseguição religiosa é um fenômeno em crescimento em todo o mundo, especialmente
nos países islâmicos.
No dia 16 de janeiro último, data em que os Estados Unidos
comemoraram o Dia da Liberdade Religiosa, o Instituto de Religião e Democracia fez
uma declaração, denunciando que "milhões de fiéis são discriminados, agredidos, torturados,
presos e mortos por seguirem Jesus Cristo ou porque são membros de outras minorias
religiosas".
De acordo com um relatório do "Release International", estima-se
que, em 2007, 250 milhões de cristãos serão perseguidos. O grupo, com sede no Reino
Unido, afirmou que a maior parte da perseguição ocorre nos países onde predominam
o Islamismo, o Comunismo, o Hinduísmo e o Budismo, ressaltando que "a perseguição
cresce mais rapidamente no mundo islâmico".
Os abusos cometidos contra os cristãos
incluem seqüestros, conversões forçadas, prisões, destruição de igrejas, torturas,
estupros e execuções.
A Comissão Internacional para Liberdade Religiosa, dos
EUA, foi instituída pelo Ato de Liberdade Religiosa Internacional, de 1998. A comissão,
que é independente, divulga, a cada ano, uma lista de países que violam a liberdade
de religião. Aqueles que são designados como "países de preocupação específica" são
passíveis de sofrer sanções e outras ações por parte do governo dos EUA.
Atualmente,
a lista inclui, entre tais países, a Arábia Saudita, China, Irã, Myanmar, Coréia do
Norte, Sudão, Eritréia e Uzbequistão. (LB)