2007-01-23 16:32:18

VATICANO: CONCLUÍDA REUNIÃO SOBRE PROBLEMAS DA IGREJA CATÓLICA NA CHINA


Cidade do Vaticano, 20 jan (RV) - Os problemas mais graves e urgentes que a Igreja na China se vê obrigada a afrontar _ primeiro dos quais a liberdade religiosa _ foram o ponto central da agenda da reunião realizada ontem e hoje, no Vaticano, convocada pelo papa. O encontro foi presidido pelo cardeal secretário de Estado, Tarcisio Bertone.

A reunião _ explica um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé _ foi convocada por Bento XVI "com o propósito de aprofundar o conhecimento da situação da Igreja Católica na China continental".

No final da manhã, o papa saudou os participantes do encontro, entre os quais se encontravam representantes do Episcopado chinês _ Hong Kong, Macau e Taiwan _ e aqueles que acompanham a questão mais de perto, em nome da Santa Sé. "O amplo e articulado debate _ afirma a Sala de Imprensa _ foi caracterizado pela franqueza e pela fraterna cordialidade."

Durante os trabalhos, "à luz da difícil história da Igreja na China e dos eventos dos últimos anos, foram examinados os problemas eclesiais mais graves e urgentes, que esperam soluções adequadas, em relação aos princípios fundamentais da constituição divina da Igreja e da liberdade religiosa".

"Foi evidenciado, com profundo reconhecimento, o luminoso testemunho dado pelos bispos, sacerdotes e fiéis, os quais, sem ceder em suas convicções, mantiveram sua fidelidade à Sé de Pedro, por vezes à custa de graves sofrimentos. Além disso, foi constatada com particular alegria, que hoje, a quase totalidade dos bispos e dos sacerdotes se encontra em comunhão com o Papa."

"É surpreendente _ ressalta o comunicado da Sala de Imprensa vaticana _ o crescimento numérico da comunidade eclesial que, também na China, é chamada a ser testemunha de Cristo, a olhar para frente com esperança, e a confrontar-se, no anúncio do Evangelho, com os novos desafios que a sociedade está afrontando."

Das numerosas contribuições dos participantes da reunião, emergiu "a vontade de prosseguir no caminho de um diálogo respeitoso e construtivo, com as autoridades governamentais, para superar as incompreensões do passado. Além disso, auspiciou-se o alcance de uma normalização das relações em vários níveis, a fim de permitir a pacífica e frutuosa vida da fé na Igreja, e a realização de um trabalho conjunto, para o bem do povo chinês e para a paz no mundo".

"O papa, que foi amplamente informado sobre as propostas apresentadas durante a reunião _ conclui o comunicado _ decidiu endereçar uma carta aos católicos na China." (RL)







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