2007-01-11 14:32:43

Papa recebeu no Vaticano os administradores municipais e regionais de Roma e do Lácio, para a apresentação de votos do Ano Novo.Convite de Bento XVI a incrementar e alargar a colaboração entre a Igreja e a administração pública em sectores como a tutela da saúde, no campo das doenças fisicas e mentais


(11/1/2007) Dirigindo-se ao presidência da Câmara municipal de Roma – Walter Veltroni, ao presidente da Província – Enrico Gasbarra, e ao presidente da Região do Lácio – Piero Marazzo, Bento XVI, depois de ter comentado positivamente a colaboração entre Igreja e a administração pública na luta à pobreza, sugeriu o incremento e alargamento de tal colaboração, em sectores como “a tutela da saúde”, no campo das doenças físicas e mentais, “à luz dos grandes princípios da sacralidade da vida humana, da concepção até ao seu termo natural, e ainda da centralidade da pessoa do doente”.
Bento XVI interpretou este costumado encontro anual como uma “ocasião para reforçar aqueles vínculos profundos, antigos e tenazes” que unem os Papas a Roma, “cidade única no mundo”, e ao território circundante, a todos exprimindo o seu “afecto, proximidade e solicitude pastoral”.
“Com a sua história milenária e com o seu significado universal, Roma - e com ele todo o Lácio, suas cidades, aldeias, bairros – são uma terra onde o cristianismo lançou profundamente raízes, produzindo através dos séculos obras de beleza e frutos de bem, mostrando em concreto quanto o Deus feito homem é efectivamente amigo do homem
Este património de bondade e de beleza está agora, num certo sentido, confiado a vós, como administradores públicos, no pleno respeito da sã laicidade das vossas funções. E este é um terreno natural de colaboração entre a Igreja e a sociedade civil que vós representais. Não há dúvida que tal colaboração tutela e incrementa o bem humano integral das populações de Roma e do Lácio”.
“Neste espírito”, Bento XVI fez questão de “chamar a atenção” dos administradores “para algumas matérias de interesse comum e de grande importância e actualidade”, nomeadamente a tutela da saúde (“que exige – sublinhou – um esforço ingente e coordenado para assegurar a todos os que sofrem de doenças físicas ou psíquicas uma assistência tempestiva e adequada”. Também neste campo – observou o Papa – a Igreja e as organizações católicas “têm muito gosto em oferecer a sua colaboração, à luz dos grandes princípios da sacralidade da vida humana… e da centralidade da pessoa do doente”.








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