É ELEVADO O NÚMERO DOS COLABORADORES DAS NAÇÕES UNIDAS MORTOS EM 2006
Nova York, 4 jan (RV) – Vinte e dois colaboradores e funcionários da ONU foram
assassinados, no decorrer de 2006, segundo informou a associação dos funcionários
das Nações Unidas. O dado se mantém na média: em 2004, registrou-se a perda de 19
"boinas azuis", enquanto em 2005, o balanço foi de 32 mortos entre observadores, e
civis engajados nas missões internacionais de paz.
A agência missionária de
notícias _ MISNA _ relata que os episódios mais violentos do ano passado ocorreram
na República Democrática do Congo e no Líbano, onde se contam, respectivamente, nove
e seis funcionários da ONU mortos.
O incidente mais sangrento foi o de 23 de
janeiro, no qual perderam a vida oito soldados das forças especiais da Guatemala,
na tentativa de capturar Vincent Otti, braço direito de Joseph Kony, líder ugandense
do ERS (Exército de Resistência do Senhor) que se refugiara numa floresta, no Congo.
A nona vítima no Congo foi um "peacekeeper" (negociador de paz) nepalês, morto durante
um tiroteio, na região oriental de Ituri.
No Líbano, quatro observadores militares
morreram, num ataque aéreo israelense, uma civil foi morta em sua casa, em Tiro, atingida
por um foguete, e um funcionário de uma agência da ONU morreu, durante um ataque israelense
contra um campo de refugiados, na cidade de Sayda (antiga Sidon), 48 km ao sul de
Beirute.
A essas vítimas se somam quatro funcionários da Jordânia assassinados
no Haiti, dois funcionários do Alto Comissariado da ONU para Refugiados, no sul do
Sudão, e um motorista afegão funcionário do UNICEF (Fundo das NN. UU. para a Infância).
(MZ)