2006-12-14 15:20:40

Bento XVI aos Embaixadores da Dinamarca, Quirguistão, Moçambique, Uganda,Siria e Lesoto:"procura da paz, da justiça e da concordia entre todos,um dos objectivos prioritários de quem exerce cargos de responsabilidade na sociedade civil


(14/12/2006) Bento XVI recebeu em audiência conjuntamente para a apresentação das Cartas Credenciais os Embaixadores extraordinários e plenipotenciários da Dinamarca, Quirguistão, Moçambique, Uganda, Síria e Lesoto.
No discurso que lhes dirigiu o Papa salientou que as Autoridades e todas as pessoas que ocupam lugares de responsabilidade na sociedade civil devem colocar-se sempre á escuta dos seus povos, procurando as soluções mais apropriadas para responder ás situações de dificuldade e de pobreza e para uma partilha o mais équa possível, no seio de cada nação e ao nível da comunidade internacional.
A procura da paz, da justiça e da concórdia entre todos - salientou ainda o Papa – deve ser um dos objectivos prioritários, exigindo das pessoas que exercem responsabilidades uma atenção ás realidades concretas do país, procurando suprimir tudo aquilo que se opõe á equidade e á solidariedade, a começar pela corrupção e a falta de partilha dos recursos económicos.
No discurso que dirigiu ao representante do Lesoto, Bento XVI falou sobre a “praga da SIDA que atinge milhões de pessoas no continente africano, levando a sofrimentos inenarráveis para as populações”. Nesse sentido, o Papa assegurou “o compromisso da Igreja Católica para fazer todos os possíveis para levar ajuda aos que são atingidos por esta cruel doença”.
Bento XVI disse que para acabar com a epidemia da SIDA o melhor caminho é "a fidelidade matrimonial e a castidade", acrescentando que "é de vital importância comunicar a mensagem de fidelidade matrimonial e de abstinência fora do matrimónio para evitar a infecção".
O Papa falou sobre a difusão do HIV também com a nova embaixadora do Uganda, a princesa Elizabeth Bagaya. "A colaboração entre a Igreja e a sociedade civil levou a enormes benefícios no Uganda, principalmente nas áreas da educação, medicina e na luta contra a SIDA. As estatísticas no país comprovam a eficácia de uma política pública baseada na abstinência sexual e fidelidade matrimonial”, referiu.
“Espero sinceramente que o povo ugandês possa continuar a prestar atenção e fortalecer o nosso apoio", apontou. Sobre este país, o Papa falou ainda da crise que se vive a Norte, onde a “violência prolongada” tem provocado efeitos trágicos sem que a comunidade internacional preste “a devida atenção à grave crise humana que afecta mais de um milhão de pessoas”.
Bento XVI disse também que "os valores que provêm de uma autêntica compreensão do matrimónio e da família constituem o único fundamento seguro para uma sociedade estável".
Falando ao representante da Dinamarca, o Papa frisou que, apesar de a comunidade católica no país ser pequena, esta quer cooperar com os outros cristãos para a construção de boas políticas sociais, em especial no que diz respeito “ao papel essencial da família fundada no matrimónio, à educação das crianças, ao respeito pelo dom divino da vida desde a concepção até à morte natural e à guarda responsável do meio ambiente”.













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