2006-12-13 19:00:53

CARDEAL BARRAGÁN: A IGREJA NÃO APÓIA ACIRRAMENTO TERAPÊUTICO NEM EUTANÁSIA


Roma, 12 dez (RV) - O presidente do Pontifício Conselho da Pastoral para os Agentes de Saúde, Cardeal Javier Lozano Barragán, recordou que, para a Igreja Católica, é inaceitável o chamado "acirramento terapêutico", e assegurou que o desafio está em distinguir esses casos extremos, dos pedidos de eutanásia.

Em declarações ao jornal italiano "La Repubblica", o purpurado se referiu à iniciativa do governo italiano, de pedir a opinião de uma equipe de peritos sobre o caso de Piergiorgio Welby, um italiano que sofre de distrofia muscular progressiva e, há vários meses, vem pedindo o desligamento do aparelho que lhe permite respirar.

"É justo que sobre esse dramático caso, os especialistas se manifestem, para que possamos saber se se trata de acirramento terapêutico ou de um pedido de eutanásia" _ afirmou o Cardeal Barragán.

O purpurado reiterou ainda, que "a Igreja nunca poderá aceitar o acirramento terapêutico, uma prática inaceitável porque comporta o uso de meios desproporcionais, absolutamente inúteis, para o tratamento de um enfermo terminal".

No entanto, indicou que o problema está em "reconhecer se existe de fato um caso de acirramento terapêutico". (MZ)







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