2006-11-23 18:39:13

NA ÍNDIA, IGREJA AJUDA A COMBATER ESTIGMA DA AIDS


Nova Délhi, 23 nov (RV) - A Igreja é chamada a combater o estigma social que circunda os doentes de Aids, propondo-se como uma 'comunidade autêntica de reconciliação e de cura'. É a opinião de dom Bernard Blasius Moras, presidente da Comissão para a saúda da Conferência Episcopal Indiana, a propósito do Dia Mundial de Combate à Aids, que se celebra em 1º de dezembro. "O estigma social pode ser tão prejudicial como o vírus" _ adverte o arcebispo de Bangalore.

O temor do preconceito e do isolamento conduz ao silêncio e à indiferença, que podem ter trágicas conseqüências. Por isso é importante falar abertamente com os fiéis. Mas a Igreja _ como diz ainda o texto _ é chamada a dar também o próprio exemplo, e o faz promovendo a integração na sociedade e no trabalho dos doentes de Aids. "Não é admissível que a estas pessoas sejam negados direitos fundamentais, como a assistência médica, alimentação e moradia, e que sejam dispensadas do trabalho, quando são ainda perfeitamente capazes de trabalhar". Concluindo a sua mensagem, dom Moras sugere que para derrotar o medo, os agentes eclesiais devem convencer as pessoas contagiadas de que na Igreja, podem encontrar também apoio contra as discriminações.

A Igreja na Índia, país hoje em primeiro lugar na Ásia por número de contagiados, está engajada na linha de frente na assistência aos doentes de Aids e contra os preconceitos.

Na maior parte dos seminários indianos, a Aids é tema de aula nos cursos de teologia moral. Em todo o país, cerca de 70 instituições católicas dedicam-se exclusivamente aos doentes marginalizados e abandonados pela sociedade. A comissão episcopal para a saúde criou uma cátedra na Universidade Nacional "Indira Gandhi", com cursos sobre HIV e educação familiar. (CM)








All the contents on this site are copyrighted ©.