LÍDERES RELIGIOSOS INGLESES PEDEM PROIBIÇÃO DE BOMBAS DE FRAGMENTAÇÃO
Londres, 22 nov (RV) - Os líderes religiosos do Reino Unido fizeram um apelo
ao governo do premiê Tony Blair para que defenda, internacionalmente, a proibição
das bombas de fragmentação. "As conseqüências destas armas nos civis após guerras
e conflitos são bem documentadas e continuam a aumentar" _ recita o texto assinado
pelo porta-voz da Conferência Episcopal da Inglaterra e País de Gales para assuntos
europeus, dom William Kenney.
"Essas bombas causam morte e feridas nos civis,
seja nos ataques, como nos anos seguintes, por causa da contaminação que provocam.
Além disso, impedem a reconstrução depois dos conflitos, e absorvem recursos humanitários
preciosos, que poderiam ser empregados em outros campos".
Com o apelo, a Igreja
britânica pede ao governo "que defenda claramente os civis nos conflitos, um gesto
que seria visto pelos fiéis de todas as crenças como um gesto de paz".
As bombas
de fragmentação foram amplamente usadas nos conflitos na Eritréia, Etiópia, Sérvia
e Montenegro, Afeganistão, Iraque, e, recentemente, por Israel, nos ataques contra
o Líbano. (CM)