2006-11-22 17:39:55

CARDEAL BARRAGÁN APRESENTA CONFERÊNCIA QUE DISCUTIRÁ ASSISTÊNCIA PASTORAL E SANITÁRIA AOS PORTADORES DE VÍRUS


Cidade do Vaticano, 21 nov (RV) - Quais são os aspectos pastorais e também as melhoras políticas sanitárias ou comportamentais para afrontar o grave problema das doenças infecciosas? A XXI Conferência internacional organizada pelo Pontifício Conselho da Pastoral para os Agentes de Saúde, programada para os dias 23 a 25 próximos, procurará responder a esta pergunta. A conferência terá a participação de 530 especialistas.

A conferência foi apresentada esta manhã, na Sala de Imprensa da Santa Sé, e suscitou grande interesse dos jornalistas, especialmente sobre a questão da prevenção em relação a AIDS, flagelo que continua matando milhões de pessoas, como outros vírus.

No século XXI estas moléstia se chamam AIDS, SARS ou, novamente, a tuberculose; no passado se chamavam peste, varíola, cólera. São os novos ou antigos vírus que hoje afetam e vitimam centenas de milhares no mundo inteiro.

O cardeal Javier Lozano Barragán, presidente do referido organismo vaticano, introduziu, com o elenco dos novos ou emergentes agentes patológicos, as finalidades que buscará atingir a 21ª edição da Conferência, dedicada aos "aspectos pastorais do cuidado com as doenças infecciosas".

Somente a AIDS, tuberculose e malária são hoje causa de um terço da mortalidade mundial por contágio. A malária, mesmo no início do terceiro milênio, conta 300 milhões de casos e um milhão de vítimas. A AIDS, 40 milhões, e a tendência _ explicou o cardeal Barragán _ nesse caso não é de diminuição.

"A epidemia da AIDS não está diminuindo _ disse o purpurado _, porém, se vê nas estatísticas que a progressão da doença diminuiu um pouco nos países com meios adequados, em particular, os anti-retrovirais e a alimentação correta, a dieta (…) Por exemplo, no Ocidente europeu temos cerca de 720 mil casos de AIDS, já no África do Sul existem cinco milhões e meio, igual número de casos na Índia. Ao invés, no Ocidente europeu temos menos de um milhão."

O presidente do Pontifício Conselho da Pastoral para os Agentes de Saúde ilustrou a programação da Conferência, que terá início nesta quinta-feira e prosseguirá até sábado próximo. Além de discutir as causas que provocam o surgimento das doenças _ alimentação, mudanças ambientais e tecnológicas, como também a mutação das bactérias _, os participantes examinarão qual deve ser o comportamento cristão ao afrontar tais doenças, ou seja, o "ponto de vista moral e ético" em relação à esperança e ao compromisso cristãos diante delas. (RL)








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