2006-11-19 14:56:54

Os Mosteiros de clausura são necessários como os pulmões verdes das cidades; fazem bem a todos também àqueles que ignoram a sua existencia, salientou Bento XVI antes do Angelus. O Papa recordou as vitimas das estradas e na condução pede atenção aos outros


(19/11/2006 - RV) Falando antes da recitação da oração mariana do Angelus do meio dia Bento XVI dedicou a sua reflexão á jornada “por Orantibus” que ocorre no dia 21 de Novembro, dedicada á recordação das comunidades religiosas de clausura, uma ocasião muito oportuna - disse o papa – para agradecer ao Senhor pelo dom de tantas pessoas que, nos mosteiros e nas ermidas, se dedicam totalmente a Deus na oração, no silencio e no escondimento.
Alguém – comentou o Papa dirigindo-se da janela dos seus aposentos aos milhares de fiéis congregados na Praça de São Pedro – pergunta que sentido e que valor poderá ter a sua presença no nosso tempo, em que numerosas e urgentes são as situações de pobreza e de necessidade que devem ser enfrentadas. Que eficácia pode ter a sua oração para a solução dos tantos problemas concretos que continuam a afligir a humanidade?
Bento XVI recordou que também hoje, suscitando muitas vezes a surpresa de amigos e parentes não poucas pessoas abandonam carreiras profissionais muitas vezes prometedoras para abraçar a regra austera de um mosteiro de clausura. O que é que as impulsiona – perguntou ainda o Papa – a dar um passo de tão grande empenho senão o facto de ter compreendido, como ensina o Evangelho, que o Reino dos céus é um tesouro pelo qual vale verdadeiramente a pena abandonar tudo?
“Estes nossos irmãos e irmãs testemunham silenciosamente que no meio das vicissitudes quotidianas, ás vezes bastante convulsas, o único apoio que não vacila é Deus, rocha inquebrantável de fidelidade e de amor”.
Os mosteiros de vida contemplativa oferecem-se como um oásis no qual o homem peregrino sobre a terra pode mais facilmente beber das fontes do Espírito e matar a sede ao longo do caminho.
A concluir Bento XVI pediu que, ás comunidade de clausura masculinas e femininas, não se deixe faltar o nosso apoio espiritual e também material, para que possam cumprir a sua missão: manter viva na Igreja a expectativa ardente pelo regresso de Cristo.

“Peço insistentemente aos automobilistas que respeitem com vigilância as normas de condução que estejam sempre atentos aos outros”. Com estas palavras Bento XV I recordou o Dia Mundial da ONU em Memória das Vítimas das Estradas.
Pedindo ao Senhor que acolha na sua paz todas as pessoas que morreram por causa de desastres rodoviários - disse o Papa depois da recitação do Angelus - confio á intercessão da Virgem Maria os numerosos feridos muitas vezes atingidos de maneira permanente.
O número de acidentes graves em todo o mundo levou a ONU a adoptar o Dia Mundial em Memória das Vítimas das Estradas, marcado para o terceiro domingo de Novembro de cada ano. Em Portugal, a data assinala-se em três cidades (Lisboa, Évora e Vila Real).








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