A história do mundo é uma sinfonia composta e dirigida por Deus; todos somos chamados
a colaborar nesta obra-prima.
(19/11/2006 - RV) Neste sábado á tarde o presidente da Alemanha, Horst Koehler, ofereceu
um concerto a Bento XVI. O evento esteve inserido na visita do Presidente alemão
ao Vaticano e foi na Sala Clementina. O concerto de homenagem ao Papa foi executado
pelo Quarteto Filarmónica de Berlim, um dos conjuntos europeus mais respeitados da
música de câmara. Tocou o Quarteto para arcos n.14 em Sol maior de Wolfgang Amadeus
Mozart, a Fuga e Capricco do opus 81 de Felix Mendelssohn Bartholdy e a Serenata italiana
em Sol maior de Hugo Wolff. “Podemos imaginar a historia do mundo como uma maravilhosa
sinfonia que Deus compôs e cuja execução ele próprio, como sapiente director de orquestra
dirige”.Esta foi a imagem grandiosaa delineada por Bento XVI no discurso proferido
no final deste concerto. Embora a partitura nos pareça ás vezes muito complexa
e difícil – disse o Papa – ele conhece-a da primeira á última nota. Nós não somos
chamados a agarrar na baqueta do director e menos ainda a mudar as melodias segundo
o nosso gosto, mas somos chamados, cada um de nós, no próprio lugar e com as próprias
capacidades, a colaborar com o grande mestre na execução da sua estupenda obra-prima.
Durante a execução ser-nos-á dada a possibilidade de compreender pouco a pouco o grandioso
desígnio das partitura divina. Bento XVI mostrou depois como a musica pode levar-nos
á oração. Ela –explicou – convida-nos a elevar a mente para Deus para encontrar nele
as razões da nossa esperança e apoio nas dificuldades da vida.