Presidente do Conselho Pontificio para a Pastoral da Saúde critica Igreja Anglicana
e condena eutanásia infantil
(14/11/2006) O Cardeal Javier Lozano Barragán, presidente do Conselho Pontifício para
a Pastoral da Saúde (CPPS), qualificou a eutanásia como sendo um "assassinato" e deixou
críticas à Igreja Anglicana, que admitiu esta prática no caso de bebés prematuros
com deficiências profundas.O membro da Cúria Romana sublinhou que para a Igreja Católica
"a eutanásia vai contra a moral" e constitui "um assassinato" porque não é possível
acabar com a vida de um inocente. O Cardeal Barragán reiterou também que a posição
do Vaticano sobre este assunto é "algo conhecido" e que não sofreu modificações conceituais.
Em declarações à Rádio Vaticano, este responsável marcou distância, também, perante
“a obstinação terapêutica” e dos tratamentos que "têm um resultado desproporcional
e inútil”.“Segundo a visão católica, a vida não é nossa, a vida é de Deus. Por isso,
não podemos acabar com a vida”, explicou.