Apresentada na Sala de Imprensa da Santa Sé a Mensagem do Papa para o 93º Dia Mundial
do Migrante e do Refugiado. O contéudo da Mensagem sintetizado pelo Arcebispo Agostinho
Marchetto
14/11/2006 - RV) Na Sala de Imprensa da Santa Sé foi apresentada aos profissionais
da informação a Mensagem do Papa Bento XVI para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado
(14 de janeiro de 2007). A apresentação foi feita pelo Cardeal Presidente, Renato
Raffaele Martino, e pelo Arcebispo Secretário, Agostinho Marchetto, do Conselho Pontifício
da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes, o qual nos apresenta o conteúdo saliente
desta Mensagem.
“A Mensagem
Pontifícia, apresentada hoje na Sala de Imprensa da Santa Sé, convida a refletir sobre
as condições da família migrante, em continuidade com as precedentes Mensagens de
1980, 1986 e 1993, mas também com chamada à Constituição Exsul Familia, à distância
de 55 anos da sua promulgação. Assim, Bento XVI intervem pela segunda vez – depois
da sua primeira Mensagem, do ano passado, de título Migração: sinal dos tempos – sobre
a variegada e complexa situação que envolve, hoje, quase 200 milhões de migrantes
por razões econômicas, cerca de 9 milhões de refugiados e cerca de 2 milhões de estudantes
internacionais. Há também os deslocados e as vítimas do tráfico de seres humanos,
etc. Trata-se de irmãs e irmãos em diversas condições de mobilidade, para os quais
a Igreja mostra uma particular solicitude pastoral. Em efeito, a Mensagem Pontifícia
se desenvolve sobre duplo binário: de uma parte, o Santo Padre descreve as dificuldades
deles, as problemáticas e os desafios, enquanto da outra sublinha «o empenho da Igreja»
em tal âmbito, propondo outrossim orientações, no pensamento e na praxe, para uma
renovada pastoral familiar migratória. Tal Mensagem não esquece de encorajar as instituições
prepostas, a fim de que disponham de «intervenções legislativas, jurídicas e sociais»
para ir ao encontro das dificuldades da família migrante, sobretudo no que diz respeito
à tutela de todos os migrantes, à integração no país de acolhida, à reunião familiar,
à assistência espiritual e psicológica nos campos de refugiados, e também à sensibilidade
nos confrontos dos «estudantes de outros países ». (texto integral da mensagem
do Papa em "Documentos")