2006-11-08 16:20:28

Hospitais devem respeitar convicções religiosas


08/11/2006) Vários líderes religiosos apelaram ontem, em Lisboa, aos hospitais portugueses para que respeitem as diferentes crenças religiosas e permitam o cumprimento dos seus rituais, especialmente em doentes terminais.
"Em fase terminal, um doente budista pode desejar ter assistência espiritual e nós lutamos para que este direito possa ser respeitado", afirmou Paulo Borges, da União Budista de Portugal.
O responsável falava durante o III Seminário Saúde e Religião - Intervir em Contextos Migratórios, que decorreu na Universidade Lusófona, em Lisboa.
D. Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas e de Segurança, defendeu a diversidade espiritual nos hospitais portugueses. "Já há hospitais, como o S. João, no Porto, que não disponibilizam apenas uma assistência religiosa. Têm uma assistência espiritual. Um dos crentes pode pedir diálogo com alguém sobre determinados aspectos de ordem cultural ou transcendental e é atendido", afirmou.
Apelando a condições de justiça, equidade e dignidade da pessoa, o bispo das Forças Armadas idealiza um Sistema Nacional de Saúde "com competência, com formação profissional inigualável e com capacidade psicossociológica de atendimento".
Redacção/Lusa








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