2006-11-02 13:15:36

Direitos humanos inalienáveis e universais saientou em Toledo o Cardeal Renato Martino com um não claro a qualquer descriminação em nome da raça, sexo, ou religião


( 02/11/2006 ) Os direitos do homem são naturais, inalienáveis e universais, e a ordem politica -nacional e internacional - tem a tarefa de os reconhecer, respeitar, tutelar e promover. Foi o que afirmou o presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, cardeal Renato Martino inaugurando na manhã desta quinta feira em Toledo com um discurso sobre os direitos humanos como fundamento para a construção de uma cultura universal, a 40º semana social de Espanha que decorre até ao próximo dia 5 sobre o tema “propostas cristãs para uma cultura da convivência.
O purpurado salientou que as culturas caracterizadas pela eficiência, pelo materialismo pratico e um individualismo utilitarista e edonista põem em perigo o inteiro corpus dos direitos. Na base de tais culturas, que já não têm como ponto de referencia uma visão integral do homem, a própria tutela jurídica dos direitos é posta radicalmente em discussão e esvaziada de conteúdo, enquanto que o reconhecimento de um fundamento objectivo dos direitos da pessoa pode subtrair as comunidades politicas a pactos sociais dependentes unicamente do critério da unanimidade, da neutralidade, ou da máxima utilidade colectiva.
Partindo da consideração da dignidade comum, que supera qualquer diferença e torna irmãos todos os seres humanos, o cardeal Martino estigmatizou todas as formas de descriminação cometida em nome da raça, da etnia, do sexo, da condição social ou da religião.
Dedicando-se á causa do homem e proclamando a inviolabilidade dos direitos humanos, especialmente dos mais pobres, a Igreja atesta que a dignidade humana não pode ser destruída qualquer que seja a condição de miséria de desprezo, de marginalidade, de doença,, á qual um homem possa encontra-se reduzido.








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