2006-10-29 12:57:46

Momento decisivo para a áfrica: a segunda volta das eleições na Republica Democrática do Congo


Uma morte, em Bumba, e algumas escaramuças em Katanga e Kivu não chegam para ensombrar as segunda volta das eleições presidenciais na República Democrática do Congo (RDC). Ontem, cerca de 26 milhões de eleitores votaram calma e ordeiramente, nas primeiras eleições livres e democráticas em 41 anos, apesar da tensão entre apoiantes dos dois candidatos, Joseph Kabila e Jean-Pierre Bemba.
Neste domingo, ainda as mesas de voto não tinham fechado no Oeste do vasto país quando os candidatos renovaram o apelo à paz. "O vencedor compromete-se em garantir ao derrotado o respeito pela sua integridade física, das suas propriedades e bens financeiros", lê-se no texto caucionado pela missão da ONU na RDC. O perdedor compromete-se, em caso de contestação dos resultados, a "usar apenas procedimentos legais" e a renunciar "ao uso da força, da mobilização popular e de toda e qualquer forma de violência".
O texto, assinado por Kabila e Bemba, ex-beligerantes opostos do último conflito na RDC (1998-2003), pretende evitar o clima de tensão da primeira volta, marcada por três dias de confrontos entre os exércitos privados de cada candidato; morreram 25 pessoas.







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