2006-10-26 15:34:26

As forças armadas defendam a segurança e a liberdade dos povos: este o pedido de Bento XVI que salientando a dificuldade encontrada pelos processos de desarmamento


Os exércitos estejam ao serviço da paz. Este o apelo de Bento XVI para o qual aqueles que prestam serviço militar podem considerar-se como ministros da segurança e da liberdade dos povos, porque se cumprem o seu dever rectamente concorrem também eles para a estabilidade e a paz. E a este propósito o Papa fez a seguinte denuncia:”Infelizmente ás vezes outros interesses, económicos e políticos, fomentados pelas tensões internacionais, fazem de maneira que esta tendência construtiva encontre obstáculos e atrasos, como transparece também das dificuldades que encontram os processos de desarmamento”.
Bento XVI enfrentou esta questão na audiência aos participantes no quinto encontro internacional dos ordinariatos castrenses, aos quais recordou o valor da pessoa e o valor da paz que estão no centro do documento “Spirituali militum”, com o qual há 20 anos João Paulo II actualizou a regulamentação canónica da assistência espiritual aos militares.
Pedindo a todos aqueles que se empenham na assistência espiritual dos militares, que privilegiem a formação cristã, o Papa convidou a educar ´a importância fundamental do valor da paz e exortou os capelães militares a serem peritos e mestres autênticos de tudo aquilo que a Igreja ensina e pratica em ordem á construção da paz no mundo. O magistério da paz, sublinhou, constitui um aspecto essencial da doutrina social e a partir de raízes antiquíssimas , foi-se desenvolvendo no ultimo século numa espécie de crescendo que tem o seu ponto mais alto na Gaudium et Spes do concilio Vaticano II, nas encíclicas de João XXIII, Paulo VI e João Paulo II, bem como nas suas intervenções na ONU e nas mensagens para o dia mundial da paz.
Este apelo insistente á paz – sublinhou Bento XVI - influiu sobre a cultura ocidental promovendo o ideal que as forças armadas estejam ao serviço exclusivo de defesa, de segurança e da liberdade dos povos.
Do interior do mundo militar –salientou o Papa a concluir – a Igreja continuará a oferecer o próprio serviço á formação das consciências, convencida de que a palavra de Deus, semeada com generosidade e com generosidade acompanhada pelo serviço da caridade e da verdade, a seu tempo dará fruto.








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