Cidade do Vaticano, 20 out (RV) – Na tarde desta sexta-feira, às 17h, Bento
XVI presidiu na Basílica de São Pedro, as exéquias solenes do cardeal Mario Francesco
Pompedda, falecido quarta-feira passada aos 77 anos.
"Encontramo-nos reunidos
em oração para saudar um irmão nosso, o cardeal Pompedda, que o Senhor chamou a si
após um longo período de sofrimento. Nesses momentos de aflição e dor :_ disse o Santo
Padre _ vem em nosso auxílio a palavra de Deus, que ilumina a nossa fé e alimenta
a nossa esperança: a morte não tem a última palavra sobre o destino do homem."
Após
ressaltar as virtudes do cardeal Pompedda, o pontífice enfatizou que o caminho terreno
do purpurado foi marcado por uma doença que praticamente lhe impediu fazer qualquer
atividade. "Assimilado desse modo à paixão de Cristo, esse nosso amigo e irmão teve
que separar-se progressivamente de tudo para abandonar-se sem reservas à vontade divina."
"Soli
Deo" (Somente a Deus) foi o lema que ele escolheu quando eleito arcebispo _ recordou
o Papa. Somente em Deus pôde encontrar conforto nos momentos de sofrimentos e de provação
e agora é Deus, o Pai celeste, quem lhe abre os braços de seu amor misericordioso."
"Em
seu êxodo deste mundo o acompanhamos com a nossa oração fraterna, confiando-o à celeste
proteção de Maria. Que o Senhor lhe conceda, por intercessão da Virgem Santíssima,
o repouso prometido a seus amigos, e na sua misericórdia o introduza no Reino da luz
e da paz" _ disse Bento XVI.
"Unidos com afeto em torno aos restos mortais
do cardeal Pompedda, nós pedimos a Deus que vivamos constantemente voltados para Cristo
que 'aceitou morrer na cruz para nos livrar a todos da morte; entregou de boa vontade
sua vida, para que pudéssemos viver eternamente' (Prefácio dos fiéis defuntos II).
Amém!" (RL)