DOAÇÃO DE ÓRGÃOS É "GESTO DE VIDA", DIZEM BISPOS DOMINICANOS
Santo Domingo, 16 out (RV) - O Presidente da Conferência Episcopal Dominicana,
dom Ramón Benito de la Rosa y Carpio, arcebispo de Santiago de los Caballeros, convidou
os católicos a participarem da campanha de doação de órgãos, como um ato nobre.
Durante
uma conferência intitulada "Vida, doação de amor", na Pontifícia Universidade Católica
Mãe e Mestra, o prelado recordou que "a Igreja apóia tudo o que favorece a saúde do
ser humano; por isso incentiva o transplante de órgãos como gesto de vida".
Para
que a doação de órgãos seja eticamente válida, explicou dom Rosa y Carpio, devem-se
cumprir certas condições: que se realize conforme a lei moral, a dignidade humana
e o dom da vida.
"Realizar um transplante sem o consentimento do doador e seus
representantes é uma prática moralmente inadmissível" _ advertiu o prelado. Tampouco
é admissível se "deixa inválido ou provoca diretamente a morte do doador, mesmo que
seja para evitar a morte de outras pessoas"."A doação de órgãos depois da morte é
um ato nobre e de grande mérito, que deve ser promovido como uma manifestação de solidariedade
generosa" _ afirmou dom Rosa y Carpio. (CE)