BISPOS COREANOS ORGANIZAM AJUDA À CORÉIA DO NORTE DEPOIS DO TESTE NUCLEAR
Seul, 10 out (RV) - A crise internacional provocada pelos testes nucleares
realizados pelo governo de Pyongyang, capital da Coréia do Norte, mudaram a agenda
dos bispos da Coréia do Sul, empenhados, nestes dias, em sua assembléia geral, que
se concluirá no próximo dia 12.
Os bispos sul-coreanos interromperam os trabalhos
da assembléia, para convocar todos aqueles que trabalham na ajuda humanitária com
a Coréia do Norte, com a intenção de avaliar o impacto da crise sobre as obras que
a Igreja local e a Caritas realizam, em favor da população local, afetada pelas desastrosas
políticas agrícolas do regime do presidente Kim Jong-Il.
Os prelados querem
organizar os sistemas de ajudas humanitárias à população do norte da península e,
para isso, chegará amanhã à Coréia do Norte, o diretor nacional da Caritas coreana,
Pe. Paul Jeremiah Hwang.
Pyongyang necessita de ajuda humanitária internacional,
sobretudo em vista das sanções que serão aplicadas pela ONU. Entre as punições previstas
pelas Nações Unidas, por causa do teste nuclear, está o embargo sobre os navios "da"
e "para" as costas do norte da Coréia. E mais o bloqueio das mercadorias chinesas.
Depois
das declarações feitas ontem, por Pequim, que definiu o teste nuclear como "um passo
vergonhoso, realizado não obstante as inquietação da comunidade internacional", Kim
Jong-Il se encontra sozinho, enquanto 23 milhões de cidadãos da Coréia do Norte correm
o risco de morrer de fome. (MJ)