A IGREJA NA ARGENTINA ESCLARECE CONFLITO COM O GOVERNO
Buenos Aires, 05 out (RV) - A Arquidiocese de Buenos Aires, Argentina, esclareceu,
nesta quarta-feira, que as palavras de seu porta-voz, Pe. Guillermo Marcó, contra
o presidente Néstor Kirchner, foram "estritamente pessoais". O governo, por sua vez,
reiterou críticas a setores da Igreja que "utilizam os templos católicos como unidades
básicas".
"As palavras pronunciadas por Pe. Marcó são estritamente pessoais
e não são a expressão do pensamento da Arquidiocese nem do arcebispo", Cardeal Jorge
Mario Bergoglio, disse uma fonte fidedigna, da Cúria portenha, à agência "Diarios
y Noticias".
Na terça-feira, Pe. Marcó advertira, referindo-se a Kirchner,
que se um dirigente "fomenta divisões, acaba se tornando perigoso para todos", e pediu
que o presidente deixasse de "alimentar o ódio e apontar o dedo acusador".
O
porta-voz declarou ainda, que "um presidente deve ser consciente que é presidente
de todos os argentinos, que é sua responsabilidade maior", e opinou ainda, que os
argentinos estão vivendo "um momento violento", com "uma sensação de insegurança"
constante. (MZ)