2006-09-12 19:22:26

Profunda religiosidade mas pouca vocação na Arquidiocese de Luanda, salientam as conclusões do segundo sinodo arquidiocesano


«As pessoas da Arquidiocese são profundamente religiosas e sentem uma grande necessidade do elemento espiritual. Este pode ser uma resposta ao proliferar de seitas», estimaram os participantes a este fórum que se realizou durante três dias, tendo encerrado formalmente domingo último com a eucaristia na Igreja da Nossa senhora do Nazaré, durante a qual foram divulgadas as conclusões.
No entanto, outra conclusão observa que «a vocação à vida consagrada na arquidiocese tem uma expressão muito débil em termos vocacionais, isto é, nos candidatos natos em Luanda. Isto acontece mesmo contando com a presença grande de consagrados e consagradas de muitas obras e serviços que prestam à arquidiocese».
Os participantes acharam contudo que «as comunidades de consagrados e consagradas recentes em Luanda manifestam um bom índice da satisfação vocacional e de serviço evangélico e apostólico».
A sessão sinodal reteve a distinção da vida consagrada nos três grupos fundamentais tal como enunciados à a partida: a vocação laical, a ministerial e a consagrada. Aceitou contudo que se acrescentasse as «vocações da humanidade como, por exemplo, o chamamento à vida para desenvolver uma profissão, a ter um sentido humanitário e de voluntariado, etc.» Constatou na vida pastoral, em termos do género, a predominância masculina e salientou o papel especial das Irmãs consagradas «na consolidação da evangelização da Arquidiocese e no serviço aos homens e aos grupos humanos mais carenciados e marginalizados ou excluídos da Sociedade».
«Em geral, existe uma boa visibilidade e imagens dos consagrados, baseados nas diferentes experiências que o Povo vai fazendo», acharam ainda os participantes.
Abordando o tema bicudo da autoridade a sustentabilidade do clero, frisaram que «cada ministério tem suas funções específicas e que fiéis leigos e as comunidades cristãs têm o dever de velar pela qualidade de vida dos seus ministros.»
Enfim, o sínodo concluiu que «seria necessário reforçar a comunicação e o diálogo entre as Congregações e a Arquidiocese.»
(Apostolado)







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