2006-09-09 11:58:52

Santa Sé defende moratória contra bombas de fragmentação


A Santa Sé exige que a comunidade internacional se comprometa na luta contra a utilização de armas com efeitos indiscriminados e pediu mesmo uma moratória sobre a utilização de bombas de fragmentação (com munições que explodem num momento posterior ao lançamento ou explosão da munição principal,), frisando que “as vítimas do conflito não podem esperar anos de negociações e discussões”.
A posição foi apresentada pelo observador permanente da Santa Sé junto dos serviços especializados da ONU em Genebra, Arcebispo Silvano Maria Tomasi, durante uma sessão de discussão relativa à “Convenção sobre a proibição ou restrição do uso de armas convencionais com efeitos indiscriminados", concluída a 6 de Setembro.
Para o representante católico, é “necessária e inadiável uma reflexão de fundo sobre a natureza e a utilização” destas armas, para as quais “se impõe uma moratória”.
A intervenção, denunciou o “drama humanitário em curso no Líbano”, rejeitando as teses que consideram “estas armas legítimas”.
O Senado dos Estados Unidos da América rejeitou ontem uma iniciativa da oposição democrata para impedir que o Pentágono use bombas de fragmentação perto de alvos. A Promotoria Geral das Forças Armadas de Israel afirmou , por seu lado, que "não é ilegal" lançar bombas de fragmentação, em resposta às críticas de organizações de direitos humanos sobre o uso destas munições no Líbano.








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