Pisando a terra da Baviera, Bento XVI fez votos de que todos os seus compatriotas
participem activamente na transmissão dos valores fundamentais da fé cristã aos cidadãos
de amanhã.
Uma viagem na memória, um itinerário entre os lugares da infância e da juventude:
assim se apresentam os seis dias que Bento XVI passará na sua Baviera natal, naquela
que constitui a sua quarta viagem fora de Itália, do seu pontificado. O Papa partira
do aeroporto de Ciampino, em Roma, no inicio da tarde deste sábado tendo chegado a
Munique cerca das 15h30. No discurso de saudações, à chegada ao aeroporto de Munique,
Bento XVI exprimiu a sua “emoção” por ter ocasião de tornar à sua “Pátria” – Alemanha
e Baviera e sublinhou que com esta viagem deseja antes de mais”visitar alguns lugares
que tiveram uma importância fundamental na sua vida”, nomeadamente em Munique e Regensburg,
com “recordações e pessoas e factos que – disse – deixaram em mim uma marca profunda”.
O Papa alemão evocou com apreço “a firme adesão aos valores da fé cristã” que tem
caracterizado ao longo dos séculos a população da Baviera, juntamente com uma “sincera
devoção à Cátedra de Pedro e o firme apego à fé católica”. Admitindo que “o contexto
social dos nossos dias é sob muitos aspectos diferente daquele do passado”, Bento
XVI exprimiu contudo a convicção de que (citamos) “estamos todos unidos na esperança
de que as novas gerações permaneçam fiéis ao património espiritual que tem resistido
através de todas as crises da história”. “A minha visita à Terra natal pretende
ser também um encorajamento neste sentido: a Baviera é uma parte da Alemanha; pertencendo
à história da Alemanha, com seus altos e baixos, pode justamente orgulhar-se das tradições
herdadas do passado. Faço votos de que todos os meus compatriotas na Baviera e em
toda a Alemanha participem activamente na transmissão dos valores fundamentais da
fé cristã aos cidadãos de amanhã”.