2006-08-24 14:24:08

Deslocação de Kofi Annan á Europa e Médio Oriente para consolidar a trégua no Libano.


Apesar da disponibilidade da Itália para comandar a nova Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL), só nesta sexta feira os ministros dos Negócios Estrangeiros dos 25 estados-membros da União Europeia (UE) deverão concertar interesses e recursos militares, na reunião extraordinária que está agendada para Bruxelas, com a presença de Kofi Annan, secretário-geral das Nações Unidas.

Depois desta reunião, segundo foi anunciado por Stéphane Dujarric, porta-voz de Kofi Annan, o secretário-geral da ONU iniciará uma importante deslocação ao Médio Oriente, visitando nomeadamente o Líbano e Israel e, possivelmente, o Irão e a Síria.

Kofi Annan tenciona reunir-se também com responsáveis da Autoridade Palestiniana e pretende, depois, visitar o Qatar, a Turquia, a Arábia Saudita, o Egipto e a Jordânia, mas - conforme sublinhou Stéphane Dujarric -, a sequência dos contactos posteriores às visitas ao Líbano e Israel "ainda está a ser estabelecida, assim como as respectivas datas".

Uma fonte do gabinete de Javier Solana, alto-representante para a Política Externa da UE, declarou ontem em Bruxelas que, apesar de a Itália se ter afirmado disponível para assumir o comando da nova FINUL, "ainda não é altura de decidir sobre essa questão e, de qualquer maneira, trata-se de uma decisão da competência exclusiva de Kofi Annan".



Preparando a reunião desta sexta feira, embaixadores e chefes da diplomacia dos 25 estados-membros da UE analisaram ontem, na capital belga, as respectivas contribuições para a FINUL, assim como as condições que entendem necessárias para a garantia do êxito da operação. Definindo a essência do problema que envolve a FINUL, "uma fonte militar altamente colocada" disse ontem ao jornal francês Le Monde. "É necessária uma cadeia de comando clara, precisa e bem identificada".



A França, inicialmente tida como a potencial "coluna vertebral" da FINUL, recusou-se posteriormente a destacar o reforço de cerca de 3000 militares que prometera, a menos que tivesse garantias de segurança e regras de compromisso.








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