2006-08-12 18:19:34

DIANTE DO MAL QUE ATORMENTA O MUNDO, PAPA CONVIDA CRISTÃOS A SEREM TESTEMUNHAS DE ESPERANÇA


Castel Gandolfo, 11 ago (RV) - Ver o que está acontecendo no mundo, à luz da fé. Num momento difícil para a humanidade, "diante do estender-se de situações de injustiça e de violência que continuam oprimindo diversas zonas da terra", o Papa, em seu magistério diário, continua convidando os cristãos a anunciarem o Evangelho da Cruz que salva, a serem testemunhas do amor que vence o mal com o bem.

"Não estamos à mercê de forças obscuras… Deus não permanece indiferente diante da história humana, antes, quer realizar conosco e por nós um desígnio de harmonia e de paz. Toda a humanidade é convocada a colaborar para a concretização desse plano, a dar sua adesão à divina vontade salvífica" _ disse Bento XVI, na Audiência Geral de 1º de fevereiro último.

Na santa missa de inauguração de seu pontificado, em 24 de abril de 2005, o Santo Padre dizia: "Quantas vezes, nós gostaríamos que Deus se mostrasse mais forte. Que ele atingisse duramente, derrotasse o mal e criasse um mundo melhor. Todas as ideologias do poder se justificam assim, justificando a destruição daquilo que se oporia ao progresso e à libertação da humanidade. Nós sofremos com a paciência de Deus. E no entanto, todos nós precisamos de Sua paciência. O Deus, que se tornou cordeiro, nos diz que o mundo é salvado pelo Crucificado e não pelos que O crucificaram. O mundo é redimido pela paciência de Deus e destruído pela impaciência dos homens."

Deus parece silenciar diante do mal. Mas é o homem _ diz o Papa _ que é chamado a um "ímpeto de coragem e de confiança" para sair "da lama do egoísmo, do medo…, da indiferença e do oportunismo". Sem "fazer-se juizes de Deus" _ afirmou Bento XVI, em Auschwitz, no dia 28 de maio passado _ "devemos permanecer com o humilde, mas insistente grito a Deus: Desperta! Não se esqueça de Sua criatura"."

"Deus está sempre conosco. Mesmo nas noites mais obscuras da nossa vida, não nos abandona; mesmo nos pontos mais difíceis da vida, permanece presente. E também na última noite, na última solidão, na qual ninguém pode acompanhar-nos, na noite da morte, o Senhor não nos abandona, mas nos acompanha. E, por isso, nós, cristãos, podemos estar confiantes: jamais somos deixados sozinhos. A bondade de Deus não nos abandona" _ disse Bento XVI, na Audiência Geral de 14 de dezembro de 2005. (RL)








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