2006-08-05 12:00:31

Em Portugal, "comissão nacional justiça e paz" apela ao cessar - fogo no Médio Oriente


As notícias e imagens que nos chegam todos os dias do Líbano e de Israel despertam as consciências para a necessidade de pôr termo imediato à violência que, nesses territórios, vai fazendo cada vez mais vítimas, centenas de mortos (em particular civis inocentes), milhares de feridos, centenas de milhar de refugiados sem perspectivas de futuro. É esta realidade que, em Portugal, leva a Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP) a formular um apelo à Paz no Médio Oriente.
O texto refere que “a chave para a paz no Médio Oriente reside no respeito das exigências do Direito e da Justiça” e que “o recurso à violência (que facilmente degenera em violência cega) não só não conduz por si à Paz, como se torna verdadeiramente contraproducente na perspectiva dos legítimos interesses de qualquer das partes envolvidas”.
“O reconhecimento do direito inquestionável à existência soberana destes três povos (Israel, Líbano e Palestina, ndr) é uma condição ‘sine qua non’ e urgente para uma paz duradoura”, acrescenta o documento.
Sobre a actual situação no Líbano, em específico, a CNJP frisa que “merece todo o repúdio o recurso a actos de agressão, quando são deliberadamente visados alvos civis e se atingem pessoas alheias ao conflito. E também merece todo o repúdio a colocação deliberada de estruturas militares no meio de ambientes civis, para destes fazer autênticos “escudos humanos”.
A CNJP considera que, em todo este contexto, a Comunidade Internacional, os Estados Unidos da América e a União Europeia podem e devem desempenhar um papel importante. Nesse sentido, “será fundamental que o façam com urgência e promovam um imediato cessar-fogo, para que sejam evitadas mais mortes e destruições”.
“Para obter uma paz duradoura, importa alargar os horizontes a uma perspectiva de longo prazo e ter na devida conta outros países com interesses na Região, designadamente a Síria, o Irão, o Iraque”, pode ler-se.
As comunidades cristãs são desafiadas a desenvolver “formas de solidariedade com as vítimas”, bem como “uma reflexão aprofundada sobre a situação”, procurando empenhar-se, pelos meios ao seu alcance, na busca de caminhos de paz.
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