BENTO XVI IMPLORA NOVAMENTE O FIM DA VIOLÊNCIA NA TERRA SANTA, EXORTANDO A DIPLOMACIA
INTERNACIONAL A UM ULTERIOR ESFORÇO
Cidade do Vaticano, 02 ago (RV) - Paz para a "cara e martirizada região do
Oriente Médio", da qual chegam, diariamente, "imagens estarrecedoras" de morte. Após
o apelo de domingo passado, durante o Angelus, Bento XVI voltou a implorar o fim das
hostilidades no Oriente Médio, esta manhã, na Praça São Pedro, em sua primeira Audiência
Geral após seu retorno de Les Combes, norte da Itália.
A apenas 72 horas de
distância de seu apelo de domingo, o Papa voltou a "intimar" as partes em conflito,
a renunciarem às armas, e a exortar a diplomacia internacional a cumprir ulteriores
esforços para alcançar um imediato cessar-fogo e a instauração de um diálogo.
"Os
nossos olhos _ disse o Pontífice _ estão repletos de imagens estarrecedoras dos corpos
dilacerados de tantas pessoas, sobretudo de crianças. Penso, em particular, em Cana,
no Líbano. Quero repetir que nada pode justificar o derramamento de sangue inocente,
onde quer que seja! Com o coração cheio de aflição, renovo meu premente apelo pela
imediata cessação de todas as hostilidades e de todas as violências, ao mesmo tempo
em que exorto a comunidade internacional e todos os envolvidos mais diretamente nessa
tragédia, a criarem, o mais rápido possível, condições para uma definitiva solução
política da crise, capaz de permitir um futuro mais sereno e seguro para as gerações
que virão."
A Audiência Geral desta manhã teve início num clima de festa e
de alegria, na Praça São Pedro, com a presença de cerca de 42 mil acólitos, oriundos
de vários países da Europa, presentes em Roma há alguns dias, para tomar parte do
encontro europeu dos ministrantes.
O Papa saudou, como habitualmente, os diversos
grupos presentes. Falando aos de língua portuguesa, disse: "Saúdo também os peregrinos
do Brasil e de Portugal, mormente da Paróquia de Santa Maria Maior de Vila Real, aqui
presentes e os acólitos e coroinhas que participam desta Audiência. Que Deus vos abençoe!"
Ao término da
Audiência Geral, Bento XVI retornou à residência pontifícia de verão, em Castel Gandolfo,
onde transcorre este período do verão no hemisfério norte. (RL)