2006-08-02 13:45:44

“Nada pode justificar que se derrame sangue inocente!”: Bento XVI, na audiência geral desta quarta-feira. O Papa renovou um apelo à imediata cessação de todas as hostilidades e violências. Presentes na Praça de São Pedro uns 40 mil acólitos vindos de toda a Europa.


Sendo a sua grande maioria, de língua alemã (Alemanha, Áustria, Suíça), foi portanto em alemão que o Papa Ratzinger pronunciar a parte mais consistente da sua catequese, toda centrada no ministério que os acólitos desenvolvem, na Igreja, e o testemunho de fé e vida espiritual que deles se espera.
Numa linguagem simples e directa, Bento XVI recordou que, se os Apóstolos foram amigos de Jesus, é porque eram seus “amigos”. “Vós também – observou o Papa, dirigindo-se aos acólitos – vós sois já apóstolos de Jesus! Quando participais na Liturgia exercendo o vosso serviço ao altar, a todos dais um testemunho. A vossa atitude de oração, que vem do coração e que se manifesta pelos gestos, pelo canto, pela vossa participação, tudo isso é já apostolados. Vós estais muito perto de Jesus Eucaristia, o que é o maior sinal da sua amizade por vós. Deixai-vos sempre maravilhar por tanto amor e proximidade! Caros acólitos, sede sempre amigos e apóstolos de Jesus!
Presentes também, nesta audiência geral, alguns peregrinos de língua portuguesa, saudados pelo Papa: RealAudioMP3
“Saúdo também os peregrinos provenientes do Brasil e de Portugal, mormente da Paróquia de Santa Maria Maior de Vila Real, aqui presentes e os acólitos que participam desta Audiência. Que Deus vos abençoe!”
Foi na conclusão da audiência que Bento XVI renovou o convite à oração pela paz no Médio Oriente:
"Temos os olhos cheios das terríveis imagens dos corpos dilacerados de tantas pessoas, sobretudo de crianças – penso em especial em Cana, no Líbano. Desejo repetir que nada pode justificar que se derrame sangue inocente, qualquer que seja a parte de onde isso provenha! Com o coração cheio de aflição renovo uma vez mais um premente apelo à imediata cessação de todas as hostilidades e de todas as violências, ao mesmo tempo que exorto a comunidade internacional e todos os que estão mais directamente envolvidos nesta tragédia a criarem sem mais tardar as condições para uma definitiva solução política da crise, capaz de oferecer um futuro mais sereno e seguro às gerações que virão”.








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