2006-08-02 14:56:32

Faleceu o Cardeal João Willebrands, definido por Bento XVI "pastor incansàvel ao serviço do povo de Deus e da unidade da Igreja"


Com 96 anos de idade morreu hoje na Holanda o Cardeal. Johannes Willebrands,
Foi um pioneiro do ecumenismo e do diálogo inter-religioso, tendo sido presidente do Conselho Pontifício para a promoção da Unidade dos Cristãos, onde trabalhou entre 1960 e 1989. Além disso, era considerado um dos “pais” do documento do II Concílio do Vaticano sobre as religiões não-cristãs (declaração Nostra Aetate).
Nascido em Setembro de 1909 e ordenado em 1934, Johannes Gerardus Maria Willebrands, desde cedo manifestou um grande interesse pela causa da unidade dos cristãos, na Holanda. O Papa João XXIII chamou-o, em 1960, para o recém-constituído secretariado para a união dos cristãos, do qual assumiu a presidência em 1969.
Paulo VI criou-o Cardeal no Consistório de 28 de Abril de 1969 e, em 1975, foi nomeado Arcebispo de Utrecht e, por isso, Primaz da Holanda.
Em 1989 deixou a presidência do Conselho Pontifício para a promoção da unidade dos Cristãos.
Bento XVI prestou hoje uma sentida homenagem ao Cardeal Johannes Willebrands, falecido esta manhã na Holanda, considerando que o presidente emérito do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos (CPPUC) foi “um pastor incansável ao serviço do povo de Deus e da unidade da Igreja”.
O Papa enviou uma mensagem ao actual presidente do CPPUC, Cardeal Walter Kasper, manifestando o seu pesar e dando graças “pelo trabalho desenvolvido” por D. Johannes Willebrands “nas relações ecuménicas, das quais foi um ardente promotor desde o início do seu sacerdócio” e, em especial, por alturas do Concílio.
“Ele contribuiu para desenvolver e intensificar o diálogo entre todas as Igrejas e comunidades eclesiais”, acrescenta o telegrama.
Bento XVI escreveu ainda ao Arcebispo de Utrecht, diocese onde faleceu o Cardeal Willebrands, mostrando-se agradecido pela vida “deste pastor incansável ao serviço do povo de Deus e da unidade da Igreja, que foi chamado pelo meu predecessor Paulo VI para dar um novo dinamismo ao diálogo ecuménico”.
O Papa deixa orações por este “servidor da fraternidade entre todos os cristãos”.









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