A IGREJA SE UNE AO PAPA NA ORAÇÃO E NO COMPROMISSO PELA PAZ NO ORIENTE MÉDIO
Cidade do Vaticano, 31 jul (RV) - "Em nome de Deus, deponham as armas!" O premente
apelo de Bento XVI em favor da paz no Oriente Médio, no Angelus de ontem, suscitou
grande emoção, mesmo porque foi feito num dia marcado pelo massacre de dezenas de
crianças, no vilarejo libanês de Qana, atingido por uma incursão israelense.
O
Papa exortou todos os fiéis a se unirem em oração pela paz naquela martirizada região.
O
apelo da Santa Sé por um imediato fim das hostilidades é um compromisso de amplo alcance.
Ontem à tarde o Secretário para as Relações com os Estados, Dom Giovanni Lajolo, manteve
um colóquio telefônico com o ministro das Relações Exteriores israelense, Tsipi Livni.
Da
mesma forma, é grande o trabalho realizado pelas organizações caritativas da Igreja
em prol dos povos envolvidos no conflito.
"As necessidades são as que se criam
sempre nesses casos de emergência, e vão da garrafa de água ao cobertor, aos medicamentos.
Portanto, devemos nos dar conta de que existem, pelo menos, 700 mil pessoas deslocadas
que precisam ser assistidas" _ disse Subsecretário do Pontifício Conselho "Cor Unum",
Mons. Giovanni Pietro Dal Toso, entrevistado pela Rádio Vaticano.
"A Igreja
Católica não está trabalhando somente para os refugiados presentes no Líbano, mas
no momento, a Caritas-Líbano está procurando intervir em favor dos operários estrangeiros
que trabalham no Líbano e que precisam retornar à sua Pátria. Trata-se, em particular,
de trabalhadores provenientes de Sri Lanka, das Filipinas e da Etiópia" _ acrescentou
Mons. Dal Toso. (RL)