2006-07-30 13:35:13

Aos responsáveis da comunidade internacional e ás partes em conflito no Libano Bento XVI pediu que se deponham imediatamente as armas e se façam todos os esforços para um cessar-fogo.


“No nome de Deus dirijo-me a todos os responsáveis por esta espiral de violência, para que imediatamente deponham as armas de todas as partes.”
Este o premente e dramático apelo que Bento XVI lançou no Palácio Apostólico de Caltelgandolfo, antes de recitação do Angelus do meio dia.
O Papa repetiu o apelo a um cessar fogo imediato que já várias vezes, durante a última semana a Santa Sé tinha dirigido aos responsáveis da comunidade internacional e ás partes em conflito no Líbano.
O novo apelo de Bento XVI verificou-se precisamente no momento em que do Líbano chegava a noticia trágica do massacre de Cana onde o bombardeamento israelita causou a morte de 55 civis e entre eles mais de 20 crianças.

-Neste momento não posso deixar de pensar na situação, cada vez mais grave e trágica que se está a viver no Médio Oriente: centenas de mortos, muitíssimos feridos, uma multidão enorme de deslocados e sem tecto, casas, cidades e infra-estruturas destruídas, enquanto que nos corações de muitos parecem aumentar o ódio e a vontade de vingança.
Estes factos mostram claramente que não se pode restabelecer a justiça, criar uma ordem nova e construir uma paz autentica quando se usa o instrumento da violência. Cada vez mais vemos como é profética e ao mesmo tempo realista a voz da Igreja, quando, diante das guerras e dos conflitos em geral, indica o caminho da verdade, da justiça, do amor e da liberdade.
Também hoje, a humanidade deve percorrer este caminho para alcançar o desejado bem da verdadeira paz.
No nome de Deus dirijo-me a todos os responsáveis por esta espiral de violência, para que imediatamente deponham as armas de todas as partes.
Aos governantes e ás Instituições internacionais peço que não poupem esforços para conseguir este necessário cessar das hostilidades e para poder iniciar assim a construir, mediante o diálogo, uma duradoira e estável convivência de todos os povos do Médio Oriente.
Aos homens de boa vontade peço que continuem e que intensifiquem o envio das ajudas humanitárias àquelas populações tão provadas e necessitadas. Mas sobretudo continue a elevar-se de cada coração a oração confiante a Deus bom e misericordioso, para que conceda a sua paz àquela região e ao mundo inteiro.
Confiamos esta premente suplica á intercessão de Maria, Mãe do Príncipe da Paz e Rainha da Paz, tão venerada nos Países mediorientais, onde esperamos ver em breve reinar aquela reconciliação pela qual o Senhor Jesus ofereceu o seu sangue precioso.

Paz, paz! Os fiéis congregados no pátio do palácio pontifício de Castelgandolfo acolheram com grande participação e com este grito o apelo do Papa ao cessar fogo no Líbano e em Gaza. Paz sim, respondeu o Papa.
Também em francês, espanhol e polaco ,Bento XVI repetiu a sua invocação para que possam ser depostas as armas no Médio Oriente e cesse a violência.
“Com a intercessão da Virgem Maria possa Cristo que se tornou nosso alimento, colocar no coração de todos os homens desejos de paz e concórdia fraterna, foram os votos formulados pelo Papa que exortou os fiéis a pedir o dom da paz para todas as pessoas que vivem na terra onde Ele próprio viveu e em todas as regiões do Médio Oriente.








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