2006-07-27 15:48:50

Melhorar a relação da Igreja com os Media, para mehorar o serviço a favor da paz


Os porta-vozes e responsáveis de imprensa das Comissões Episcopais da Europa consideram que a Igreja deve melhorar “o nível de compreensão” com o mundo dos Media.
Esta é uma das principais conclusões do encontro que decorreu na Irlanda, no passado fim-de-semana, juntando 34 participantes em representação de 29 países. A iniciativa foi promovida pelo Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE).
O Bispo Joseph Duffy, da comissão das comunicações sociais do episcopado irlandês, convidou os presentes a “aprofundar” as relações entre a Igreja e os Media, frisando que “um ponto de partida poderia ser explorar meios para atingir um melhor nível de compreensão e tolerância”.
Segundo o comunicado do CCEE, agora divulgado, a informação sobre a Igreja Católica “deve ser um forte instrumento ao serviço da paz, neste momento crucial da nossa história”.
Em cima da mesa esteve o tema da liberdade de imprensa e a sua relação com o respeito pelas religiões. O presidente do Comité Episcopal Europeu para os Media, D. Peter Henrici, lembrou que a liberdade de imprensa é um direito humano “social e político”, pelo que no campo da ética, “a liberdade de imprensa deve regular-se, em primeiro lugar, de acordo com os princípios da ética social”, bem como pelos princípios da ética jornalística.
“A aplicação destes princípios na esfera religiosa é particularmente delicada e torna difícil o trabalho do comunicador. A religião tende, de facto, a identificar não só a identidade individual, mas acima de tudo a identidade comunitária, pelo que é um bem comum a ser protegido”, acrescentou.
Outro dos temas em debate foi a presença do Islão na Europa e os desafios que a mesma apresenta para a Igreja. A informação sobre esta religião deve, segundo o CCEE, ser o mais correcta possível, para favorecer “uma coexistência e colaboração pacíficas”.
Os participantes alertaram para o facto de quase todos os europeus terem uma opinião sobre o Islão, mas uma opinião resultante de um conhecimento “extremamente limitado”.








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