SERVIÇO DE INFORMAÇÃO RELIGIOSA DIZ QUE CRÍTICAS AO PAPA SÃO INJUSTAS E INAPROPRIADAS
Roma, 25 jul (RV) - O Serviço de Informação Religiosa (SIR) da Conferência
Episcopal Italiana contesta as críticas de um jornalista, publicadas dias atrás, por
um jornal italiano.
"Dias atrás, o diário "Corriere della Sera" _ escreve o
SIR _ em matéria assinada, opinava sobre o distanciamento do Papa", referindo-se à
crise no Oriente Médio.
O curioso _ diz o SIR _ é que, muitas vezes, o Papa
é criticado por suas "ingerências políticas", e outras vezes, por seus supostos "silêncios"
e pela não ingerência.
Na realidade, assumindo a postura de crítico, o jornalista
não se deu conta de que Bento XVI segue uma linha que se poderia definir como profética,
a linha da eficácia da oração à qual o Papa já havia acenado no seu primeiro Angelus
em Les Combes, onde transcorre um breve período de repouso.
Segundo a agência
noticiosa do Episcopado italiano, "o Papa bem sabe que sem esse suporte fundamental
_ o suporte da oração e da mobilização espiritual _ não se consegue sair das intrigas
políticas, militares, culturais, religiosas e ideológicas".
"É claro _ enfatiza
o SIR _ que existe o objetivo geopolítico expresso pelo Santo Padre e a Santa Sé:
reafirmar o direito dos libaneses à integridade e soberania de seu país, o direito
dos israelenses, de viver em paz em seu Estado, e o direito dos palestinos, de ter
uma Pátria livre e soberana. O Papa não entra na dinâmica geopolítica, mas relança
o apelo em favor do cessar-fogo, da criação de um corredor humanitário, e do início
de negociações." (RL)