Episcopados da UE condenam falta de protecção dos embriões humanos
A Comissão dos Episcopados da União Europeia (COMECE) está decepcionada com a decisão
tomada pelos "25" de permitirem que fundos comunitários sejam utilizados em investigação
com células estaminais embrionárias. Em comunicados, a COMECE considera que a
decisão é um “revés” para a protecção dos embriões e afirma que os direitos da pessoa
humana não estão devidamente acautelados na solução de compromisso que os Estados-membros
ontem alcançaram. O secretariado da COMECE reitera a sua oposição ao financiamento,
pela UE, de qualquer projecto que implique, directa ou indirectamente, “a destruição
de embriões humanos”. “Tratar um embrião humano como objecto de pesquisa não é
compatível com o respeito pela dignidade humana”, apontam os episcopados da UE, frisando
que a pesquisa com células estaminais derivadas desses embriões é “inaceitável”. A
COMECE refere ainda que há uma “via alternativa”, a das células estaminais adultas
e do cordão umbilical, que apresentam “perspectivas terapêuticas interessantes e realistas”.
Segundo o documento, esta decisão relativa ao VII Programa-Quadro de Investigação
da UE para 2007/13 “implica um atentado à dignidade do homem no início da sua existência”.
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