2006-07-21 15:37:31

Igrejas da Terra Santa condenam a violência


As Igrejas cristãs da Terra Santa publicaram hoje uma nota, na qual condenam a violência que varre a região de uma foram “desproporcionada e sem justificação”. O documento, assinado por 12 líderes religiosos, evoca o sofrimento de israelitas e palestinianos, em especial o da população de Gaza, fortemente atingida.
Ao rapto de um soldado e o assassinato de um agricultor israelitas seguiu-se uma onda de violência, em que Israel raptou 84 pessoas, incluindo 7 ministros do governo do Hamas e 21 membros do Parlamento. O documento das Igrejas Cristãs lembra que 48 palestinianos foram mortos, incluindo 9 crianças e uma mulher grávida.
“Nós, líderes cristãos das Igrejas de Jerusalém, dizemos hoje: isto que está a acontecer na nossa terra é contra a lei e a razão. É nosso dever, como chefes religiosos, dizer isso mesmo às nossas autoridades: é contra a lei e a razão que continuem a andar nos caminhos da morte”, refere o comunicado.
Os chefes cristãos condenam os raptos e os assassinatos, frisando que “todos os seres humanos, israelitas ou palestinianos, têm a mesma dignidade e devem ser tratados com equidade”.
Reconhecendo “O direito de Israel à sua segurança”, o documento lembra que “deve ser reconhecido, ao mesmo tempo, que o conflito entre israelitas e palestinianos tem a sua raiz na privação da liberdade dos palestinianos”.
“Apoiamos com firmeza a luta contra o terrorismo, mas lembramos também com firmeza que esta luta se inicia com a erradicação das raízes da violência, que se encontram na privação da liberdade do povo palestiniano”, apontam os líderes cristãos.
Em conclusão, o comunicado pede a todas as autoridades que “mudem o seu modo de agir e decidam negociar, com uma presença e uma pressão inflexíveis da comunidade internacional, para atingir uma paz justa e definitiva”.








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