2006-07-13 20:09:03

APRESENTADO ESTA MANHÃ O BALANÇO DA SANTA SÉ RELATIVO A 2005


Cidade do Vaticano, 12 jul (RV) - Foi apresentado, esta manhã, o balanço conclusivo de 2005, da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano.

A coletiva de imprensa _ a primeira com o novo Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, também Diretor-geral da Rádio Vaticano e do Centro Televisivo Vaticano (CTV) _ foi inaugurada com a notícia de que o balanço da Santa Sé, do ano 2005, foi fechado em positivo, com 9 milhões e 700 mil euros, três vezes superior ao de 2004.

Trata-se do valor mais significativo dos últimos 8 anos. O resultado positivo se deve ao bom andamento das atividades financeiras. De fato, o setor financeiro de 2005 fechou o ano com um crescimento de 43 milhões e 300 mil, contra os 6 milhões e 100 mil de 2004, graças a uma melhor conjuntura dos mercados financeiros.

As atividades institucionais de organismos, Secretaria de Estado, representações pontifícias, congregações e conselhos pontifícios registraram um déficit de 36 milhões e 900 mil euros. No que diz respeito às atividades de instituições ligadas à Santa Sé, como a Rádio Vaticano, a Tipografia Vaticana, o Centro televisivo Vaticano e a Livraria Editora Vaticana, o déficit é de 11 milhões e 800 mil euros.

O Governatorato, no exercício de 2005, cobriu os custos dos serviços prestados pela Rádio Vaticano contribuindo para a cobertura de metade das despesas.

A seguir, foi ilustrada a situação do Óbolo de São Pedro, o total das ofertas destinadas a assistir o Papa em sua missão apostólica e caritativa. Durante 2005 chegaram ofertas num total de 59 milhões de dólares com um incremento de quase 15% em relação a 2004.

No que concerne à Rádio Vaticano, o Secretário da Prefeitura dos Assuntos Econômicos da Santa Sé, Dom Franco Croci, explicou que a emissora pontifícia está aplicando, seguindo um plano de dez anos, uma "redução gradual de pessoal". Até 2013 está prevista uma redução de pessoal, que passará de 395 a 335 unidades.

"Escolhemos 10 anos _ acrescentou Pe. Lombardi _ porque é o tempo necessário que nos permite agir sem fazer intervenções negativas sobre o pessoal, vale dizer, não estão previstos licenciamentos nem aposentadorias antecipadas." (RL)







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