2006-07-07 19:07:00

COMISSÃO DOS EUA DENUNCIA PERSEGUIÇÃO ÀS MINORIAS RELIGIOSAS


Washington, 06 jul (RV) - Nina Shea, Vice-presidente da Comissão Internacional da Liberdade Religiosa dos Estados Unidos (USCIRF), declarou à subcomissão interna, que as minorias cristãs no Oriente Médio são importunadas e seus membros eliminados pelos governos, que perpetuam o ódio contra minorias religiosas e encorajam extremistas religiosos de sua própria sociedade ou de além das fronteiras. Esse mecanismo é realizado através do sistema educacional, da mídia oficial e de outras políticas governamentais.

Shea iniciou seu testemunho, falando sobre a condição da liberdade religiosa no Egito, onde discriminação, intolerância e outras violações dos direitos humanos afetam um grande número de grupos religiosos, incluindo os cristãos ortodoxos coptas e aqueles que não aderem à interpretação adotada pelo Estado, do Islamismo sunita.

As relações entre egípcios muçulmanos e cristãos estão cada vez mais tensas. Em Alexandria, em outubro do ano passado, três pessoas foram mortas em confrontos, e em abril deste ano, cristãos foram atacados a facadas, em três igrejas. Um idoso foi morto e dezesseis pessoas ficaram feridas. Além disso, é difícil obter a licença para reformar ou construir templos não-muçulmanos, em virtude das leis restritivas.

Nina Shea disse ainda que, no Irã, a liberdade religiosa tem-se deteriorado desde o ano passado, causando desordens, detenções e prisões de grupos minoritários. Muitos cristãos fugiram e continuam a fugir do país depois de se tornarem vítimas da perseguição, causando um êxodo que pode significar o fim da presença da antiga comunidade cristã e de outras minorias religiosas.

Também no Iraque, a comunidade cristã está sob a ameaça de ter que fugir do país, por causa do perigo da violência constante, sendo alvo inclusive de ataques explosivos, nos dois últimos anos.

No Paquistão, o extremismo religioso resulta em violência e leis discriminatórias, e na Arábia Saudita, o governo viola a liberdade religiosa através da aplicação estrita de leis intolerantes, que proíbem toda forma de expressão religiosa pública. (MJ)







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