2006-07-02 15:47:17

“Todo o homem, qualquer que seja o povo a que pertença, é irmão” – advertiu Bento XVI, domingo ao meio-dia, evocando a dramática situação no Iraque e na Terra Santa. O Papa exortou à oração e a um empenho sério e credível a favor da paz.


 
O Papa referiu-se também ao encontro de líderes religiosos que vai ter lugar nos próximos dias em Moscovo enviando uma saudação ao patriarca Aléxis II e a todos os participantes.
A alocução antes das Ave-Marias dedicou-a Bento XVI ao V Encontro Mundial das Familias, em Valência O Papa recordou os anteriores Encontros: Roma (1994, Ano Internacional da Família promovido pela ONU; Rio de Janeiro (1997); Roma (2000, Jubileu das Famílias); Manila (2004).
Tema do encontro de Valência – recordou – é a transmissão da fé em família, ao qual corresponde o lema da sua visita apostólica àquela Cidade: “Família, vive e transmite a fé!”
“Em tantas comunidades hoje em dia secularizadas (observou), para os crentes em Cristo a primeira urgência é precisamente a de renovar a fé dos adultos, para sejam capazes de a comunicar às novas gerações”. “A família é um organismo vivo, no qual se realiza uma recíproca circulação de dons. O importante é que nunca falte a Palavra de Deus, que mantém viva a chama da fé”.

Foi depois da recitação das Ave-Marias que Bento XVI referiu a “crescente preocupação” com que se segue os acontecimentos no Iraque e na Terra Santa: "Perante, por um lado, a violência cega que opera atrozes chacinas e, por outro lado, a ameaça do agravamento da crise, cada vez mais dramática, há necessidade de justiça e de empenho sério e credível a favor da paz. E é isso que infelizmente não se vê. Convido por isso todos a unirem-se em oração confiante e perseverante: que o Senhor ilumine os corações e que ninguém se exima ao dever de construir uma convivência pacifica, no reconhecimento de que cada homem - qualquer que seja o povo a que pertence - é irmão”.
A “importante” Cimeira de líderes religiosos, organizada pelo Conselho Inter-religioso da Rússia, em Moscovo, de 3 a 5 do corrente, na qual toma parte uma delegação da Igreja Católica, foi também evocada por Bento XV:
“A significativa reunião de tantos expoentes das religiões do mundo manifesta o comum desejo de promover o diálogo entre as civilizações e a busca de uma ordem mundial mais justa e pacífica. Faço votos de que, graças ao sincero empenho de todos, se possam encontrar âmbitos de colaboração concreta, no respeito e na compreensão recíproca, para enfrentar os desafios actuais.”







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