2006-06-30 10:59:09

Bento XVI assegura a sua oração e o seu compromisso para que a unidade dos cristãos seja uma realidade


Recebendo no Vaticano, depois da recitação do Angelus do meio-dia, na quinta-feira 29 de Junho, a delegação do Patriarcado Ortodoxo de Constantinopla, cuja presença considerou “um sinal de fraternidade”, o Papa fez votos de que as duas partes possam caminhar rumo à “celebração conjunta da Eucaristia do Senhor, como símbolo de plena comunhão”. Bento XVI evocou o título de “protocorifeu” que a iconografia bizantina atribui a São Pedro. “Um título cheio de significado, que alude ao primeiro cantor que, no coro, tem a tarefa de manter a harmonia das vozes , para a glória de Deus e o serviço dos homens”… “Agradeço-vos, portanto – disse o Papa – por terdes vindo unir à nossa a vossa oração, animados pelo comum empenho de continuar o caminho que nos conduz à progressiva eliminação de toda e qualquer desafinação no coro da única Igreja de Cristo.”
Recordando, em especial, a importância da sua próxima “peregrinação apostólica”, no próximo mês de Novembro, à Turquia (“país – disse - de antiga e rica cultura, nobre país no qual viveram muitos santo Padres da nossa tradição eclesial, teológica e espiritual”), o Papa considerou que as visitas recíprocas irão “fortalecer a nossa fraternidade eclesial e facilitar a colaboração nas iniciativas comuns”.
Para Bento XVI, o retomar dos trabalhos da Comissão Mista Internacional para o diálogo teológico entre Católicos e Ortodoxos – cujo próximo encontro terá lugar, em Setembro, na Sérvia – é um sinal de que o diálogo entre as duas Igrejas “voltou ao seu caminho e entrou numa nova fase”.
Já ao meio-dia, na alocução antes da recitação do Angelus, na Solenidade de São Pedro e São Paulo, o Papa tinha evocado a presença em Roma da delegação de Constantinopla, agradecendo ao Patriarca Bartolomeu I “por ter manifestado mais uma vez, com este gesto, a ligação de fraternidade existente entre as nossas Igrejas”.








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